Porque viajar abre horizontes, você sai de seu “mundinho”, da zona de conforto, areja as idéias, faz o cérebro trabalhar mais e nos mostra o quanto não estamos no controle das situações .
Porque às vezes viajar é a única maneira de crescer profissional e pessoalmente.
Conhecer novos lugares, experimentar sabores e cheiros inéditos, ouvir e falar línguas diferentes.
Algumas dicas simples para diminuir o stress e aumentar o prazer das suas viagens:
– Se for fazer conexão, considere dormir uma noite na primeira escala, antes de seguir viagem.
Você deixa as malas no hotel do aeroporto e sai para passear na cidade, sem compromisso.
Acaba (re)visitando uma cidade que não estava nos planos, e se poupa de viajar sob o stress de não saber se conseguirá pegar a conexão a tempo.
E ainda evita mais uma sessão de espera interminável em saguões de aeroporto.
– Vai fazer uma viagem intercontinental e imediatamente pegar um carro para viajar até o destino final? Não faça isso.
Ninguém merece: é exigir demais do seu corpo e do seu cérebro.
Durma uma noite na primeira escala, e siga no dia seguinte, com a cabeça fresca e o corpo descansado.
– A viagem de trem leva quatro horas ou mais?
Veja se não há um jeito de interromper a viagem no meio do caminho.
Você deixa as bagagens no guarda-volumes, sai para esticar as pernas, passear, almoçar, e segue viagem dali a três ou quatro horas.
– Ao elaborar o itinerário, imagine-se em cada momento da viagem.
Não, você não merece chegar às 5 e meia da manhã no inverno numa cidade do Leste Europeu depois de uma noite maldormida no trem.
E se o seu hotel estiver lotado e não deixar você subir?
Eu sei, dali a uns dias você terá esquecido aquelas 4 horas de sofrimento que você vai viver até a cidade começar a funcionar.
Mas terão sido 4 horas que você pagou caro para vivenciar — e que poderiam ter sido evitadas.
– Regra de ouro para bate-voltas: se você vai ficar mais tempo no deslocamento (ida + volta) do que no lugar que você foi visitar, o lugar não vale a pena. Ponto.
– Uma tática que diminui radicalmente o stress é você substituir o pinga-pinga (uma nova cidade a cada um ou dois dias) por uma seqüência de bases (uma cidade a cada quatro ou cinco dias) de onde você possa fazer bate-voltas (a lugares a uma hora, uma hora e meia ou no mááááááááááximo, duas horas de distância).
O bate-volta elimina um grande stress da viagem, que é o de achar o hotel e se instalar no quarto.
Em lugares onde vamos ficar pouco tempo (24 horas ou menos), perdemos nessa operação um tempo e uma energia desproporcionais.
Sair de manhã para algum lugar sem malas e sabendo direitinho onde vamos dormir deixa a gente muito mais leve — em todos os sentidos.
– Outra coisa que você deve se perguntar ao montar um roteiro é: vale o desvio?
Às vezes a gente dá voltas enormes e complica todo o deslocamento para ver um lugar bacana, mas que não vai mudar a vida de ninguém — só atrapalhar a viagem.
Veja se não há coisas bacanas para ver no caminho natural da sua viagem ou nas redondezas de onde você passar.
– Regra de ouro do dia-a-dia: no máximo duas filas a cada 24 horas!
(O ideal é: uma fila por dia, e chega!)
– Tenha sempre um plano B para dias chuvosos.
Monumentos, mirantes e coisas que só são bonitas do lado de fora, perdem o sentido num dia assim.
– Inclua momentos gastronômicos na sua agenda.
Associe seus passeios a almoços ou lanches ou jantares que dêem ainda mais sentido ao seu programa.
Procure fazer de cada refeição um momento de prazer e descoberta.
Você está de férias!
– Para terminar, vou relembrar outra regrinha de ouro: pare de pensar em tudo o que você não conseguiu ver.
Concentre-se em curtir ao máximo tudo o que dá para fazer com o seu orçamento e o seu tempo.(fonte: Ricardo Freire)
Deixe um comentário