Vou tomar a liberdade de publicar um post, que guardo há muito tempo, porém não consegui localizar o autor, por isso peço desculpas.
“Já viajei mais de cem vezes à Rússia. E você também.
Nos palácios destruídos de Guerra e Paz,
nos dramas de consciência de Ana Karenina e de Raskolnikof, na melancolia de Tchekhov, na lírica de Puchkin.
Na famosa escadaria de O Encouraçado Potemkin, nos olhos dramáticos de Omar Sharif em Doutor Jivago,
nos enormes olhos de Sophia Loren em Os Girassóis da Rússia e nos indecisos de Audrey Hepburn, dilacerada entre Mel Ferrer e Henry Fonda, em Guerra e Paz.
E também nos passos de Nureyev e de Baryshnikov; nas sacadas de Maria Sharapova; nas jogadas de Karpov e Kasparov.
Viajei, principalmente, na música.
Tão fundamental que o maestro argentino Daniel Barenboim brincou: “O governo soviético pode ter tido suas falhas, mas tratou muito bem da excelência musical de seus artistas.”
Por isso é que, enquanto os americanos são conhecidos pela Coca-Cola, os russos são conhecidos pela música de Shostakovich e pelo talento de David Oistrakh.
” E não viajei (viajamos) no Lago do Cisnes de Tchaikovsky, no Pedro e o Lobo de Prokofiev, na Sagração da Primavera de Stravinsky ou no Concerto no 2 de Rachmaninoff?
Não viajei pelas mãos rápidas de Rubinstein – entre tantos, tantos outros pianistas?”
É isso, mesmo antes de irmos à Russia, já conhecemos sua alma.
O único comentário possível é o “sem comentário”,dado a tão bem feito blog. Descobri por acaso “Voz da RÚSSIA”: foi uma feliz descoberta.
By: Roméro Samuel Carneiro on maio 7, 2014
at 10:09 am
Obrigada Roméro!!! :):):). Fiquei muito contente com o seu comentário!
By: lobusdaestepe on maio 7, 2014
at 10:50 am