Como fazer uma viagem perfeita?
A fórmula seria :- passagens baratas + ótima companhia (nos dois sentidos:) ) + lugar encantador = viagem perfeita?
Com a intenção de ajudar àqueles que querem aproveitar o máximo de sua viagem, um psicólogo britânico, Dr. David Holmes, desenvolveu uma fórmula para a viagem perfeita.
A fórmula é baseada em teorias de “antecipação” e “lembranças”.
Sugere que você faça suas reservas 120 dias antes da viagem e planeje pelo menos uma atividade diferente por dia durante a viagem.
Então ele explica: “Viagens nas quais fazemos as mesmas coisas todos os dias são menos propensas a gerar boas lembranças do que viagens nas quais fazemos coisas novas todos os dias”.
O fazer algo diferente pode ser um safári fotográfico,
navegar,
ou simplesmente andar de metrô ou transporte publico no local que estiver.
É estar aberto para o inesperado e surpresas do caminho.
Já os 120 dias de antecipação foi um número que ele encontrou para justificar que quanto mais esperamos aquela dia chegar, mais animados ficamos.
É um período ótimo para estudar a história do local, ver filmes que nos inspiram a vontade de conhecer determinado locais, pensar no que gostaria de ver, pedir dicas para quem já foi e até quem sabe aprender algumas palavras novas.(Mesmo dentro do Brasil, há uma grande divergência nos “falares” regionais)
Planejar, mas não engessar, pois a verdadeira viagem acontece no caminho entre um monumento e o próximo cartão-postal, como diz Ricardo Freire.
“Pesquisar e planejar faz com que você comece a viajar muito antes de embarcar — e deixa você em ponto de bala para identificar os momentos em que vai ser melhor mudar o que tinha planejado
Uma boa pesquisa pode até indicar as viagens em que é melhor sair sem tudo reservado — por exemplo, uma viagem de carro pelo litoral brasileiro na baixa temporada, ou um périplo pela Europa no auge do inverno.
De todo modo, planejar uma viagem é menos uma ciência do que uma arte:-
– O dia não tem 24 horas. Dificilmente tudo o que a gente pensou em fazer no dia vai caber nas horas em que estamos acordados.
Não tem importância. A idéia não é ticar um monte de lugares de uma lista, e sim aproveitar o dia de um jeito prazeroso.
Tome os pontos turísticos apenas como uma indicação de percurso; tente se dar bem pelo caminho, e o que não der para ver não vai fazer falta.
– Maneire nos compromissos com hora marcada. Muitas das coisas que planejamos vêm com horários determinados: a passagem do trem que compramos com antecedência (para pagar mais barato), a visita ao museu que reservamos na internet (para furar fila).
Só devemos cuidar para não acabar com uma agenda tão tirana quanto a do escritório.
O ideal é não ter mais do que uma hora marcada por dia.
– Cuidado com a overdose de indicações. Quanto mais a gente pesquisa sobre um lugar, mais lê sobre lugarzinhos imperdíveis, passeios obrigatórios às redondezas, pratos que valem a viagem.
Calma no Brasil — e sobretudo, calma no exterior!
Viaje por todas essas indicações antes de embarcar, mas considere apenas as que estejam no seu caminho.
Não superestime essas recomendações: nunca ache que deixar de fazer esse ou aquele programa é como “ir a Roma e não ver o Papa”. (Isto não é imprescindível)
– Confie no seu taco. O melhor de pesquisar e planejar viagens é que, com o tempo, você vai aguçando a sua intuição.
É um processo de tentativa e erro — mas mesmo quando você se dá mau, você aprende algo que vai ser útil na próxima escolha.”
E nunca se esqueça: o importante em uma viagem é que você aproveite, independente do que aconteça e do que consiga fazer!” (Ricardo Freire)
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