Tem certas coisas que, para nós, seriam estranhas, mas são normais em outros países.

Cada país tem suas próprias leis, tradições, regras e características que podem parecer muito estranhas e até chocantes para pessoas de outras culturas. Você sabia que na Índia algumas mulheres se casam com uma árvore, e não porque a natureza as enlouquece? Ou que na Coreia um recém-nascido pode ter dois anos de idade e que na Austrália, assim como no Brasil, uma pessoa que não se apresenta para votar é multada?
16. Na Índia, algumas mulheres se casam com uma árvore
A razão para essa estranha tradição reside no horóscopo védico, segundo o qual as pessoas chamadas de manglik estão sob forte influência do planeta Marte e não estão aptas para um casamento feliz. Para elas, até se criam seções especiais em alguns sites de namoro, já que acredita-se que um manglik é capaz de neutralizar a influência do outro.
Mas as mulheres manglik têm ainda mais dificuldades, porque na Índia acredita-se que uma esposa com um Marte perigoso no horóscopo pode afetar negativamente a saúde de seu marido. Portanto, essas mulheres devem primeiro “casar” com uma árvore, para que a “maldição de Marte” seja passada para ela (a árvore é então cortada e queimada), e só depois ela poderá cruzar seu destino com o de um homem.
Curiosamente, os homens manglik não precisam realizar nenhum ritual. Aparentemente, os indianos acreditam que somente a esposa pode influenciar a saúde e o destino do cônjuge, ou que o bem-estar de uma mulher no casamento é muito menos relevante.
15. Na aldeia de Sunda, na Indonésia, às vezes se usam folhas de bananeira em vez de pratos
Existem tradições similares em outros países quentes, mas em algumas partes da Indonésia a folha de bananeira serve como uma espécie de prato não para uma única pessoa, como ocorre na Índia, mas para várias ao mesmo tempo. Este tipo de ritual é chamado “botram”.
Ao mesmo tempo, muitos podem comer de uma única folha: um taxista, um governador, um desempregado, um professor, o prefeito da cidade; enfim, qualquer pessoa. Acredita-se que o botram une todas as pessoas, independentemente de sua origem. Os talheres não são usados durante esta refeição: os alimentos podem ser pegos diretamente com a mão.
14. No Nepal, há um culto à deusa viva, Kumari, cujo papel é desempenhado por menininhas
No Nepal, acredita-se que a deusa hindu Taleju tem uma encarnação terrena: meninas, a cujos corpos ela se transporta periodicamente. O processo de busca pela Kumari é semelhante à que ocorre pelas novas encarnações do Dalai Lama: é um trabalho de monges e astrólogos. A menina Kumari é procurada no âmbito da casta Sakia, da comunidade de Newar.
Existem várias Kumari no país, mas a mais famosa delas é a Kumari Real, que vive em Katmandu. A escolha da Kumari envolve passar por rituais estritos, após os quais a menina escolhida é instalada em um palácio, onde recebe visitantes que, trazendo presentes, esperam que a deusa viva lhes conceda cura e a solução de seus problemas.
13. Em Israel, os fiéis constroem tendas sukkah, onde vivem durante o festival de Sukkot
Antes do festival de Sukkot, nas famílias judias costuma-se construir uma habitação temporária, a sukkah, num pátio, numa varanda ou num terraço, em comemoração às peregrinações judaicas pelo deserto do Sinai. Fazer isso é considerado um dever sagrado. Durante a semana festiva, deve-se passar na sukkah o maior tempo possível: comer, descansar e orar nela. Se não houver chance de morar lá, pelo menos deve-se comer ali duas vezes ao dia.
12. Na Coreia do Sul, um recém-nascido tem imediatamente um ano de vida
Na Coreia do Sul e em outros países asiáticos, um recém-nascido é considerado com 1 ano de idade. Além disso, supõe-se que uma pessoa se torna um ano mais velha não no dia do seu nascimento (embora também seja comemorado), mas no primeiro dia do Ano novo lunar.
Portanto, se a criança nasceu no 29º dia do 12º mês do calendário lunar, no primeiro dia do Ano Novo lunar já terá 2 anos de idade, embora na realidade tenha apenas alguns dias de vida.
O calendário gregoriano moderno e a quantidade de anos contados desde o nascimento também são usados na Coreia: esses dados são indicados ao preencher os documentos, e é por eles que se determina a idade de iniciar a escola, o recrutamento do exército e a idade mínima para casar.
11. Na China, o metrô passa através de um prédio residencial
Na cidade chinesa de Chongqing, você pode ver uma solução arquitetônica muito incomum: a estação de metrô Liziba, que foi construída dentro de um edifício residencial. Trens passam através do prédio no nível do sexto andar, causando reações completamente diferentes, que variam de admiração a indignação. Uma solução semelhante também foi implementada no Japão, mas lá o prédio não é residencial, e sim de escritórios, e o que passa é uma rodovia, não uma linha de metrô.
10. Nas Filipinas e Arábia Saudita restaurantes de fast food vendem porções gigantes
Não é sobre a gula dos habitantes das Filipinas, mas sobre o fato de que muitas pessoas aqui gostam de jantar com os amigos. Para esses grupos, existe até um termo especial: “barkada”. Portanto, não se surpreenda se você vir uma porção de batatas fritas para seis pessoas no cardápio do McDonald’s nas Filipinas.
Aliás, algo semelhante também existe na Arábia Saudita, onde os estabelecimentos gastronômicos são orientados para famílias numerosas. Por exemplo, no KFC desse país você pode comprar um balde de asas de frango para uma família de 10 ou 15 pessoas.
9. No Paquistão, uma família inteira pode caber em uma única motocicleta
[…] Texto de Lobusdaestepe’s Weblog […]
By: Estranho para os brasileiros, mas normal em outro países. – Reforço Escolar Castelo Branco on março 12, 2019
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